sexta-feira, 14 de maio de 2010

MANOEL BANDEIRA





Ele fez versos como quem sorri
De puro alento... de puro encanto...
Abre o seu livro se dentro de ti
Tens algum motivo de pranto.

Seu verso é sangue. Volúpia ardente...
Alegria intensa... tristeza em vão...
Lateja-lhe a veia. Doce e quente
Cai gota a gota do coração

E em seus versos de esperança rouca
A vida dos lábios sobrevive
Deixando um sabor de mel na boca.

Ele fez versos como quem vive.

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