
Quando formos tremúlos velhinhos
evocaremos cheios de saudades
os abraços e beijos e carinhos
da primavera azul da mocidade.
Quando um bando de noivos sorridentes,
passarem sob a terra azul cantando
e as nossas almas chorarem trementes,
os idílios de outrora suspirando.
No dolente crepuscúlo da vida
de lábios e olhos tristonhos
eu chorarei... tu chorarás...querido
os dourado crepúsculo dos sonhos.
Entre amarguras e desengano
carpiremos de joelhos bem juntihos
o funeral tristonho dos sonhos
quando formos tremúlos
VELHINHOS.
Alagionhas 25/09/57
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